sexta-feira, 29 de junho de 2012

Últimos Veleiros...34

Fotos e texto retirados do catálogo da exposição "Últimos veleiros do Porto de Viana"  miniaturas de João Gonçalves Pinto, realizada no Museu Municipal de Viana do Castelo em 1993.


Isaura


Fragata, para cabotagem, ano de 1924.
Pertenceu a um armador chamado Figueiredo, que forneceu o projecto, e foi, como a anterior, executada pelo mestre João Pinto.
Destinou-se a Angola, tendo como função o transporte de carga para bordo dos vapores surtos ao largo.

quinta-feira, 28 de junho de 2012

Pinturas de navios 3

Foto e texto extraídos do livro "Sessenta Anos de História" edição do Grupo Desportivo e Cultural dos Trabalhadores dos Estaleiros Navais de Viana do Castelo.


Navio João Martins, pintura do Arquitecto Telmo Gomes
"Os navios são como as pessoas. Morrem só fisicamente. Das pessoas, fica a alma, que se diz ser imortal e, de algumas, fica a história da sua vida, por excepcional. Dos navios, a alma morre com as suas guarnições, mas fica a história, quando alguém a escreve."
Autor: Arquitecto Telmo Gomes

terça-feira, 26 de junho de 2012

Proas em Viana do Castelo (22)

Símbolos, desenhos ou apenas letras, podemos ver nas proas dos barcos, alguns são da frota de pesca Vianense outros não, contudo são registos feitos no  Porto de Viana do Castelo.
( Proa é a parte dianteira da embarcação, sendo esta embelezada ao gosto de cada dono que normalmente é o mestre da mesma.)

(Monograma)

segunda-feira, 25 de junho de 2012

Pinturas de navios 2


Foto e texto extraídos do livro "Sessenta Anos de História" edição do Grupo Desportivo e Cultural dos Trabalhadores dos Estaleiros Navais de Viana do Castelo.

Navio Senhor dos Mareantes, pintura do Arquitecto Telmo Gomes
"Os navios são como as pessoas. Morrem só fisicamente. Das pessoas, fica a alma, que se diz ser imortal e, de algumas, fica a história da sua vida, por excepcional. Dos navios, a alma morre com as suas guarnições, mas fica a história, quando alguém a escreve."
Autor: Arquitecto Telmo Gomes

sábado, 23 de junho de 2012

Últimos Veleiros...33

Fotos e texto retirados do catálogo da exposição "Últimos veleiros do Porto de Viana"  miniaturas de João Gonçalves Pinto, realizada no Museu Municipal de Viana do Castelo em 1993.


Lomba

 Fragata, para a cabotagem, ano de 1922.
O projecto e a execução foram da autoria do mestre João Pinto, autor da miniatura, com estaleiro no Cais Novo. Destinava-se desde o início à navegação de cabotagem em Lourenço Marques (actualmente Maputo). Para chegar ao destino, foi embarcada a muito custo no convés da proa do Paquete Lourenço Marques.

sexta-feira, 22 de junho de 2012

quinta-feira, 21 de junho de 2012

Proas em Viana do Castelo (21)

Símbolos, desenhos ou apenas letras, podemos ver nas proas dos barcos, alguns são da frota de pesca Vianense outros não, contudo são registos feitos no  Porto de Viana do Castelo.
( Proa é a parte dianteira da embarcação, sendo esta embelezada ao gosto de cada dono que normalmente é o mestre da mesma.)

(Monograma)

quarta-feira, 20 de junho de 2012

Porto de Viana do Castelo

Janela para o Mundo

Entre janeiro e maio deste ano, o porto vianense movimentou cerca de 250 mil toneladas de carga, sendo que Brogueira Nunes, em entrevista ao Oje, antecipa números extremamente positivos no resultado anual: "A tendência do crescimento nestes cinco meses é muito superior a 2011, já movimentámos quase 250 mil toneladas. Este ano poderemos chegar, a este ritmo, às 600 mil toneladas".

Admitindo que "as coisas estão a correr melhor que o previsto", Brogueira Nunes lembrou que em 2011 o porto movimentou meio milhão de toneladas, tendo estabelecido uma meta de 10% de crescimento para este ano. Porém, a fazer jus a estes números, o crescimento pode duplicar face ao expetável. "Sobretudo é importante registar a inflexão que aconteceu, de um porto importador para exportador. As exportações já têm mais peso, à razão de 55 para 45%", acrescentou o administrador da APVC.
Noticia da Cargo edições,Lda

segunda-feira, 18 de junho de 2012

Últimos Veleiros...32

Fotos e texto retirados do catálogo da exposição "Últimos veleiros do Porto de Viana"  miniaturas de João Gonçalves Pinto, realizada no Museu Municipal de Viana do Castelo em 1993.


Quilha ao Sol

Caíque algarvio de pesca, de casco totalmente feito de carvalho, foi adquirido para a frota de Viana pelo armador João Magalhães Filho.
Adaptado posteriormente a barcaça de virar navios, permitiu a reparação de muitas embarcações nacionais e estrangeiras. O último navio para que serviu foi o iate inglês Violet, que se deslocara a Viana com um carregamento de bacalhau. O seu comandante recorreu aos operários vianenses para calafetar o fundo do iate. Estando as juntas impregnadas de cimento, ao remover a estopa, danificavam-se as ferramentas, o que fazia os calafates praguejar, enquanto o inglês retribuía com fartas gargalhadas...

domingo, 17 de junho de 2012

Pinturas de navios 1

Foto e texto extraídos do livro "Sessenta Anos de História" edição do Grupo Desportivo e Cultural dos Trabalhadores dos Estaleiros Navais de Viana do Castelo.

Navio Gil Eannes, pintura do Arquitecto Telmo Gomes
"Os navios são como as pessoas. Morrem só fisicamente. Das pessoas, fica a alma, que se diz ser imortal e, de algumas, fica a história da sua vida, por excepcional. Dos navios, a alma morre com as suas guarnições, mas fica a história, quando alguém a escreve."
Autor: Arquitecto Telmo Gomes

sexta-feira, 15 de junho de 2012

Olhares no mar de Viana

Na Barra do Mar


Sentei-me na barra do porto,
Tamanha beleza a contemplar,
Ouvindo o som do mar
Que música a meu ouvido vinha soar.


E na barra do porto sentada eu via
Tantos barcos ao dia entrar,
Regressavam com suas artes
duma noite de lida no mar.


Sentindo tamanha alegria
Por todos ver voltar,
Dava um pulo, corria ao cais encantada
Ver o peixe tirar.
Sobre rostos morenos do sol,
Ar cansado mas satisfeito
Viam-se saltar dos barcos,
Aqueles homens...aqueles amigos,
Pescadores a preceito.


Viam-se também as mulheres,
Envergando chinela e avental,
Trazendo no rosto espelhado
O alívio de nada ter corrido mal.
E gritava eu a todos:
Olá tio Pedro, tio Zé, tia Raquel, tia Quinhas,
Como estão todos? Correu bem?
Como vai vossa vidinha?
E diziam eles satisfeitos:
Olha, olha a nossa menina,
que tanto gosta do mar,
Que faz dos salpicos da água
Palavras para nos alegrar!


E também elas diziam encantadas:
Vem connosco minha querida,
Vamos atar as redes no armazém
Vem cantar-nos tuas doces palavras
que a nós só nos faz bem.


Que orgulho nesta ribeira,
Que tanto me ensinou,
Entre modéstia e humildade,
Valores que muito apreço dou.
E na fina areia da praia,
Aonde o mar a terra vem beijar
Vidas de mar estas escrevo,
Para nunca mais da memória as tirar.


Feliz sou por aqui criada ter sido,
Entre a faina e muito amor,
Saudades de sentir naquele cais
Vidas de muito calor!
Admiração da minha parte
Por estas vidas de mar,
Que cedo partiam para a faina,
Sem nunca saber haver regressar.
São estas palavras singelas,
Que dentro dum frasco guardei,
Que em silêncio dedico
A todas estas vidas,
Desde o pobre até ao rico.

Autoria de:   Ângela Cerqueira
(Poesia  patente na exposição "Memórias da Pesca Artesanal"que decorreu nos meses de Abril e Maio)

quinta-feira, 14 de junho de 2012

Roaz - Oporto - Arklow Rover

É bonito de ser visto um Porto de Mar quando está com as suas muralhas repletas de navios, por um lado sinal mais para a nossa economia, por outro e no meu ver, muito mais atractivo do que quando deserto.
Deixo aqui estas fotos tiradas ontem pela manhã no  Porto de Mar de Viana do Castelo.

Vista do Porto Comercial
Navio Roaz
Navio Oporto
Navio Arklow Rover

quarta-feira, 13 de junho de 2012

Faróis na Filatelia Mundial 1/10

Hoje começarei a postar uma série de 10 sobre a temática faróis em selos.Este é de St. Christopher Nevis Anguilla, representando o famoso New Light House, Sombrero  e aqui  podemos ficar a saber mais sobre este farol.


segunda-feira, 11 de junho de 2012

Últimos Veleiros...31

Fotos e texto retirados do catálogo da exposição "Últimos veleiros do Porto de Viana"  miniaturas de João Gonçalves Pinto, realizada no Museu Municipal de Viana do Castelo em 1993.

S. José

Caíque, 45 t., ano de 1904, da praça da Figueira da Foz. Construído na Espanha, teve como armador e mestre Domingos Mangona Filho, grande lobo do mar. Deu brado o rapto que fez em Caminha de uma beldade local, aliás chamada Maria Beleza. Levou-a para bordo e ela aí continuou, acompanhando-o no mar. Até os dois filhos que tiveram, embora nascidos em terra, foram embalados pelas ondas e sobre as ondas viveram como dois atletas a amarinhar por mastro e vergas. Nas entradas ou saídas dos portos, Maria beleza tomava conta do leme enquanto os outros manobravam com âncoras e velas. Mais tarde, mestre Domingos, em homenagem à sua loba do mar, modificou o caíque, transformando-o em iate tipo americano, e pôs-lhe o nome de Maria Beleza. Com a idade e o cansaço pelas muitas agruras da vida, tiveram de alienar o lindo navio, que passou a chamar-se João Miguel, e «ficaram a navegar em casa, contemplando o mar até à morte».

sábado, 9 de junho de 2012

Navios do século passado

O requinte do luxuoso navio Santa Paula construído no ano de 1932, com cerca de 155 metros de comprimento e  9135 toneladas de arqueação bruta,  pode ver  aqui.


quinta-feira, 7 de junho de 2012

Últimos Veleiros...30

Fotos e texto retirados do catálogo da exposição "Últimos veleiros do Porto de Viana"  miniaturas de João Gonçalves Pinto, realizada no Museu Municipal de Viana do Castelo em 1993.

Etelvina

Caíque, de 40 t., ano de 1897. Construído no Algarve, pertenceu à praça da Figueira, tendo como armador e mestre o Mangano Velho, um dos grandes lobos do mar da Figueira da Foz.
Barco de proa e velas bastardas à henriquina, transportou pedra de cal crua para os fornos de Vila do Conde, Esposende, Viana e Caminha.

terça-feira, 5 de junho de 2012

Porto Limpo

Porto Limpo sei que sou, como todos podem ver, pintado de azul  do mar, como convém  a condizer.


Mas eu conheço um outro que parece ninguém ver, é o Porto de Viana que tem lixo a crescer.


Certos senhores me conceberam para trabalhar com preceito, manter o porto bem limpo, asseado e com jeito.

Porto Limpo me chamaram, a condizer com o oficio, mas para  aqui estou arrumado, isto é um desperdício.


Será  por causa da crise?
Não!
Porque há muito estou amarrado (escondido) e de tal coisa nem  se ouvia.
Será por falta de gente, ou por simples avaria?
Não consigo entender o que esses senhores vêem, ou será que apenas eu, vejo tão grande porcaria?!
Nas águas calmas do porto, ele se vai espraiando, um pouco vai para o cais outro pela doca acima serenamente flutuando.
Ao costado do Gil Eannes, "fundeia" regularmente, cobrindo grande extensão e os turistas que o visitam exclamam com admiração...
mas que grande porcaria!!!...

Mas juntinho ao Salvavidas, em terra também o temos, na rampa que é para  barcos, ao ver o  lixo trememos...




segunda-feira, 4 de junho de 2012

68º Aniversário dos E.N.V.C.

Os  Estaleiros Navais de Viana do Castelo,  foram fundados por um grupo de técnicos vindos de Lisboa, no longínquo ano de 1944 tendo sido entregues as 3 primeiras construções no ano de  1948, a saber:  "Senhor dos Mareantes" e  "Senhora das Candeias"  para a Empresa de Pesca de Viana (já extinta)


e o  "São Gonçalinho"  para a Empresa de Pesca de Aveiro.
Até hoje foram construídos centenas de navios, para Portugal e para todo o Mundo.

Hoje com muita nostalgia vejo os Estaleiros Navais de Viana assim como que abandonado...
quantas gerações aqui passaram trabalhando e suando por magros salários, sim que eu também por lá passei e sei do que falo...
e de quem é a culpa de todo este abandono?...
Deixarei que cada um tenha as suas opiniões porque é justo que todos digam de sua justiça.


Últimos Veleiros...29

Fotos e texto retirados do catálogo da exposição "Últimos veleiros do Porto de Viana"  miniaturas de João Gonçalves Pinto, realizada no Museu Municipal de Viana do Castelo em 1993.

Mondego

Caíque, de 50 t., ano de 1904, teve como mestre o Pata Velha e, com outros quatro que a grande frota da Figueira da Foz possuía - como o S. João, com o mestre Carriço, o Ventura de Deus, com o mestre Manuel Roda - ,foi construído pelo famoso construtor naval Borda Velho de Fão.
Com brisa, estes caíques eram umas autênticas flechas sobre o mar. Barcos da predilecção de João Gonçalves Pinto que deixou escrito: « quando entravam ou saíam a barra, era feriado à escola para mim ».

sábado, 2 de junho de 2012

Embarcações ao Mar

Está patente ao público a partir do 1º de Junho até ao dia 30, no "CMIA", Centro de Monitorização e Interpretação Ambiental em Viana do Castelo, a exposição do Artista Vianense, Luís Vale,  intitulada  "Embarcações ao Mar", digna de ser vista, deixo-vos aqui algumas fotos.
Pode ser visitada de segunda a sábado neste  horário.




sexta-feira, 1 de junho de 2012

Proas em Viana do Castelo (20)

Símbolos, desenhos ou apenas letras, podemos ver nas proas dos barcos, alguns são da frota de pesca Vianense outros não, contudo são registos feitos no  Porto de Viana do Castelo.
( Proa é a parte dianteira da embarcação, sendo esta embelezada ao gosto de cada dono que normalmente é o mestre da mesma.)

Brasão



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